CORAGEM
A palavra coragem vem do latim cor, cordis, que quer dizer coração. Ser corajoso, portanto, significa agir segundo a voz do coração. A coragem não é arrogante, ardilosa, astuta ou agressiva. Ao contrário, ela é uma certeza íntima que se revela nos atos e atitudes ponderados, no caráter firme e na perseverança perante os compromissos assumidos. Demonstramos coragem ao assumir as conseqüências de nossas ações e ao reconhecer nossos erros; ao não reagir com agressividade à ofensa recebida; ao agir de acordo com o que acreditamos certo, mesmo receando que nos rejeitem ou discriminem. Demonstramos coragem ao aprender a dizer “não”, impedindo que nos usem e/ou abusem de nossa boa vontade; ao ver o lado bom de tudo e de todos, esperando sempre o melhor de cada contexto; ao recusar assumir, em nome da amizade ou dos laços familiares, responsabilidades que não são nossas.Realmente corajoso é o que sabe que viver é correr riscos e enfrentar o desconhecido. Que tem consciência da possibilidade do fracasso quando as circunstâncias não dependem exclusivamente de seu empenho ou de sua vontade. Que deixa o passado ir embora e o futuro vir a ser, vivendo todo inteiro e vigilante no presente.
Coragem é vivenciar princípios universais referentes à vida, à dignidade das pessoas e ao aprimoramento de uma coletividade, com firmeza de espírito e autonomia, sem buscar a qualquer custo o consenso ou a aprovação das pessoas; porque é impossível passar pela vida fiel a valores sem enfrentar altos índices de desaprovação.Jesus não teve medo de enfrentar a desaprovação. Sempre se conduziu pela consciência pessoal em integração com o Pai, não revogando a lei e os profetas que eram o consenso de sua época, mas atualizando seu cumprimento no interesse do aperfeiçoamento moral da humanidade.
Coragem é vivenciar princípios universais referentes à vida, à dignidade das pessoas e ao aprimoramento de uma coletividade, com firmeza de espírito e autonomia, sem buscar a qualquer custo o consenso ou a aprovação das pessoas; porque é impossível passar pela vida fiel a valores sem enfrentar altos índices de desaprovação.Jesus não teve medo de enfrentar a desaprovação. Sempre se conduziu pela consciência pessoal em integração com o Pai, não revogando a lei e os profetas que eram o consenso de sua época, mas atualizando seu cumprimento no interesse do aperfeiçoamento moral da humanidade.
Fonte: Hammed/Francisco do Espírito Santo Neto, Os Prazeres da Alma
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