Dor versus alivio versus saudade
O que eu estou sentindo? É uma mistura de dor mais saudades mais alivio.
Como dói a dor da separação! Estou tentando aprender a me separar da Pitchula faz 5 anos, desde que ela teve o primeiro Edema por causa do coração.
A cada descoberta, a cada doença nova fui convivendo com a possibilidade da separação definitiva. Nesses cinco anos foi embora meu irmão e meu pai, talvez esse trabalho da separação dentro de mim tenha sido muito util nessas situações.
Quando eu falo que Deus colocou a Pitchula no meu caminho para que eu aprendesse a ser uma pessoa melhor; alguns acham que é exagero, eu não.
Alivio, por que alivio? Eu ficava com muito medo que ela morresse sozinha, agonizando, sofrendo. Nos ultimos dias, quando eu ia trabalhar, doía muito imaginar que ela ficava sozinha e pudesse precisar de mim e eu não estaria aqui para acudi-la, ampara-la.
Como a pequena não conseguia comer, ela ia definhar, definhar e não merecia morrer desse jeito. Quando eu tomei a decisão foi muito difícil, mas depois que vi o estado que estava a garganta dela, sobrando um espaço tão pequeno, entendi por que nem água ela estava conseguindo beber e admirei ela mais ainda por ter sido tão forte e ter enfrentado aquela doença horrível sem lamentações. Fazendo festinha para nós, mesmo estando tão mal. Demonstrando que estava bem melhor do que a realidade. Uma guerreira mesmo a minha pequena!
Senti alivio pois eu decidi pela partida tranqüila, sem sofrimento, estando ao lado dela, amparando-a.
Saudades, como dói a saudade...
Alivio, por que alivio? Eu ficava com muito medo que ela morresse sozinha, agonizando, sofrendo. Nos ultimos dias, quando eu ia trabalhar, doía muito imaginar que ela ficava sozinha e pudesse precisar de mim e eu não estaria aqui para acudi-la, ampara-la.
Como a pequena não conseguia comer, ela ia definhar, definhar e não merecia morrer desse jeito. Quando eu tomei a decisão foi muito difícil, mas depois que vi o estado que estava a garganta dela, sobrando um espaço tão pequeno, entendi por que nem água ela estava conseguindo beber e admirei ela mais ainda por ter sido tão forte e ter enfrentado aquela doença horrível sem lamentações. Fazendo festinha para nós, mesmo estando tão mal. Demonstrando que estava bem melhor do que a realidade. Uma guerreira mesmo a minha pequena!
Senti alivio pois eu decidi pela partida tranqüila, sem sofrimento, estando ao lado dela, amparando-a.
Saudades, como dói a saudade...
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