Saudades

Hoje é um daqueles dias dificílimos. Quando fico muito tempo em casa, o coração aperta muito.
Eu estava acostumada a sempre fazer varias paradas, fosse o que estivesse fazendo, para dar atenção a Pitchula. Podia estar ocupadissima, sempre tinha a pausa para ela, Para leva-la a passear, para brincar com ela, para fazer um carinho. Sempre foi assim. 
Agora estou aqui sozinha e não vejo sentido nas coisas. Dói pra caramba. 
Me sinto terrivelmente só. Já saí para rua, andei, passeei. Nada me agrada, nada me apetece, nada me faz alegrar. Se me perguntarem hoje se eu faço questão de viver, vou responder, sinceramente, que viver ou morrer não faz a menor diferença.

Comentários

  1. ô comadre, sei como é isso, de vez em quando me sinto dessa maneira também. Acho que todo mundo sente. Pra mim, o que me ajudou bastante nunca época brava de minha vida, e sempre ajuda, é fazer trabalho voluntário. Você não gosta de bicho? Então, vá trabalhar voluntariamente num abrigo de animais abandonados. É ótimo, eu já faço isso há 6 anos e acho maravilhoso. Tira a cabeça da gente de problemas insolúveis, como a morte de alguém amado, ou uma decepção muito grande, e tem ainda a vantagem de que a gente encontra pessoas novas, com interesses e vibração emocional semelhante. E servir, seja outra pessoa ou um animal necessitado, sempre faz bem pra gente mesma. Tenha paciência xará, a vida é assim mesmo, tudo passa. Beijos

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  2. Silvia Mantovani20 janeiro, 2011 20:39

    Obrigada Xará,

    Tem dia que parece noite, como diria meu pai.
    Por falar em noite na passada sonhei com a Pitchula, quando ia pegar ela no colo o alarme despertou. que frustração...
    amiga, já esqueceu que eu faço trabalho voluntario três noites por semana?
    É com gente, mas não acredito que esteja em condições de trabalhar com animais, seria uma choradeira só...
    Beijosss

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