A Arte de viver plenamente - Tchic Nhat Hanh

 




O monge zen-budista Thich Nhat Hanh morreu aos 95 anos no dia 22 de janeiro de 2022.

Foi o grande difusor da atenção plena ou Mindfulness no ocidente. Poeta, escritor, poliglota, falava sete idiomas, professor das Universidades de Columbia e Cornell, Idealizador da “comunidade Internacional Plum Village do Budismo Engajado” templo no qual viveu e disseminou seu conhecimento.

Ativista contra a Guerra do Vietnã na década de 1960, ele conheceu o líder dos direitos civis, Martin Luther King Jr., a quem persuadiu a se manifestar contra o conflito.

King indicou-o ao Prêmio Nobel da Paz em 1967, afirmou que Thich Nhat Hanh era o “apóstolo da paz e da não-violência”.

O Monge escreveu em 1975: “Vi comunistas e anticomunistas matando e destruindo uns aos outros porque cada lado acreditava que tinha o monopólio da verdade”. Frase que continua plenamente aplicável na atualidade.

Fundou centros de meditação e mosteiros budistas em vários países, em 2014 sofreu um AVC e em 2018 voltou para Hue, no centro do Vietnã, para viver seus últimos dias no Templo Tu Hieu, onde iniciou seu monastério.

 

Escreveu vários livros:

O Milagre da atenção plena: Uma introdução à prática da meditação;

Silêncio: o poder da quietude em um mundo barulhento;

Meditação andando: Guia para a paz interior;

A arte de relaxar;

Caminhos para a paz interior;

Sem lama não há lotus: A arte de transformar o sofrimento;

Paz mental;

A arte de comer,

A arte de amar e tantos outros, recomendo a leitura de todos, mas o meu preferido é

Silêncio: o poder da quietude em um mundo barulhento, livro que releio várias vezes ao ano, sempre com prazer e descobrimento.

Posso afirmar ser um dos meus mentores, o que sou hoje, o que me tornei devo a esse monge e seus escritos.

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